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Empresas investem apenas 2% da folha salarial em T&D
Cursos, mentorias e atividades de formação para os colaboradores ainda têm presença tímida em muitas empresas. De acordo com especialista, uma tendência para 2024 é o microlearning, modelo que oferece capacitação de maneira rápida e objetiva
Uma pesquisa revelou que as empresas do mercado brasileiro investem, anualmente, apenas 2,3% da folha salarial em treinamento e desenvolvimento (T&D) dos funcionários. O dado está disponível em um relatório da Integração Escola de Negócios e da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD).
O setor que mais aplica recursos em T&D é o da indústria. Nele, são investidos cerca de R$ 1.059 por colaborador em cursos, mentorias, programas de formação, materiais de capacitação, entre outras atividades que buscam aperfeiçoar as habilidades dos profissionais.
Em seguida, vêm os setores de serviço (investimento anual de R$ 990 por funcionário) e comércio (R$ 624). Para chegar a esses resultados, a pesquisa ouviu 581 empresas com um número médio de 3,3 mil colaboradores cada, sendo que os dados são relativos a 2022. Apesar de ter havido um crescimento em comparação com 2021, constata-se que a área de T&D ainda não recebe atenção significativa em muitos negócios.
"A percepção é que investir em T&D é caro e demorado, como se fosse investir em uma nova graduação ou uma pós de 2 anos para o colaborador", explica Suzana Lordelo, co-founder e chief learning officer do Lingopass, edtech focada no ensino de idiomas para empresas.
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Fonte: Portal Terra