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Integração de novos colaboradores nas lojas
Por Olavo de Brito
Sabemos que tudo que começa certo, possui grande possibilidade de dar muito certo no futuro.
O mesmo conceito, pode ser utilizado para a recepção de novos colaboradores e, nada mais saudável do que um relacionamento que começa bem.
O programa de integração ou de acolhimento é algo simples, porém sua inexistência traz para o dia a dia da loja situações complicadas de se resolver.
A indústria aprendeu cedo a levar a sério o programa de integração, para tanto, alguns programas levam até semanas, isso mesmo, o colaborador inicia, no entanto somente irá exercer a atividade a qual foi designado após semanas cumprindo o programa.
Note-se que a ligação direta entre a integração e qualidade dos processos dentro da empresa, gerou uma grande minimização de custos e melhor no desemprenho dos colaboradores.
Frente essa equivalente mudança, passou-se a investir mais nesta atividade da Gestão de Pessoas, lembrando que Gestão de Pessoas não é só com o departamento de RH, mas inclusão dos líderes.
Diversamente da indústria, o varejo é mais dinâmico, antes do colaborador ser convocado para o processo seletivo, o mesmo já era ansiosamente aguardado no setor, inexistindo tempo hábil para longos procedimentos.
Porém, fazer algo mesmo pequeno é muito melhor do que não fazer nada, e o clima da organização agradece.
Aqui vão algumas dicas, que vêm de casos práticos que estão dando certo atualmente em lojas de supermercado.
Composição do texto e a justificativa
Dividimos em três partes básicas: Histórico da Empresa, Código de Ética e políticas internas e por fim um básico de políticas e procedimentos de atendimento ao cliente.
O Histórico da Empresa é necessário para que o colaborador tenha envolvimento com a cultura e conceitos, sabemos que é muito mais fácil conscientizar quando a pessoa se envolve. Sendo assim um texto envolvente e fotos e talvez um texto da diretoria ou presidência e claro a apresentação da Missão, Visão e Valores.
A parte sobre Código de Ética e políticas internas, deve conter as regras gerais da empresa, questões sobre estrutura, postura e comportamentos adequados devem ser ressaltadas. Devendo ser relacionado “o que pode e não pode na empresa”, o regulamento interno da empresa, ou seja a lei interna da estrutura da empresa, sempre atuando na ideia de que “Combinado não sai caro, se saiu caro é porque foi mal combinado ou não foi combinado”.
Sobre as políticas de atendimento, devemos inserir os pontos e procedimentos chaves do atendimento e claro como deve proceder o colaborador em caso de desconforto do cliente.
Todo esse conteúdo envolvido por energia positiva, lembre-se que atuamos como estivéssemos desejando boas vindas com alegria.
No caso de filiais, caso não tenha profissional de RH na loja, o líder pode aplicar o texto ou no mínimo no primeiro dia do colaborador deve ser realizado um check-list de integração, onde deve constar informações básicas a serem transmitidas ao colaborador. Situações sobre armários, portaria, locais de acesso permitidos e não permitidos, horários, ponto eletrônico são essenciais e um vez transmitido pelo líder, ambos assinam e o documento é arquivado no RH.
No começo o procedimento parece complicado, mas aos poucos é aceito na cultura da empresa e por todos os gestores.
O impacto será sentido no clima, algumas lojas apresentação diminuição do turn-over no período de experiência, além da diminuição dos conflitos internos.
Lembre-se, mudar uma cultura de erros é difícil, mas o resultado é gratificante e muitas vezes rentoso.
O importante é começar já!
Pensa diferente? Concorda? Caso deseje receber mais informações ou comentar algo sobre o artigo, fique à vontade para nos contatar por meio de falecom@odbconsultoria.com, teremos enorme prazer em participar de grupos de discussão e de boas práticas, além de gerar networking e desenvolver a cultura do estudo das relações humanas nas organizações.
Olavo de Brito é consultor, instrutor de cursos, treinamentos e palestrante da ODB consultoria e treinamento, formado em administração de empresas e possui MBA em Gestão de Pessoas pela Fundação Getúlio Vargas – FGV. Atua no varejo supermercadista há mais de 19 anos e construiu carreira passando por vários setores de base e gerenciamento e atualmente gerencia equipe que presta consultoria a redes varejistas e empresas do ramo de serviços.